sexta-feira, junho 29, 2012

I Love You Anyway




Artist: Matt & Josie Minikus
Album: Prodigal (2011)
www.mattminikus.com

Lyrics:
to My gentle searching eyes
there have been no disguises
nothing that you have done that you can hide
I've seen you in your darkest sin
I know the pain and guilt within
know the question on your mind
am I worth saving anyway
I see you child for who you are
I know that sin has left its ugly scars
but I know who you were meant to be
and My love will set you free

so come weary child ~ rest beside Me for awhile
I know your care, all the burdens that you bear
abide in My love, hide in my love
don't push Me away, ashamed and afraid
I know who you are ~ and I love you anyway my child

so bring Me all your wants and needs
I promise they can't burden Me
your most desperate one cannot exceed My care for you
and bring Me all your doubts and fears
the hurt you haven't faced in years
the wounded heart you've stuffed inside
the tears you've tried so hard to hide

so come weary child ~ rest beside Me for awhile
I know your care, all the burdens that you bear
abide in My love, hide in my love
don't push Me away, ashamed and afraid
I know who you are ~ and I love you anyway my child

so come to Me just the way you are
though you've fallen hard and wandered far
stop tryin' to be so brave so strong
it's ok to cry child ~ tears aren't wrong

so come weary child ~ rest beside Me for awhile
I know your care, all the burdens that you bear
abide in My love, hide in my love
don't push Me away, ashamed and afraid
I know who you are ~ and I love you anyway my child
yes I'll love you always my child

terça-feira, junho 26, 2012

The Old Man and The Sea

EVENTO LEMBRA DIA MUNDIAL DOS REFUGIADOS


No Dia Mundial do Refugiado, comemorado em 20 de junho, o presidente em exercício da OAB SP, Marcos da Costa, fez a abertura do debate sobre o “Dia do Refugiado – Reflexões”, na sede da Ordem. Atualmente no Brasil temos cerca de 4 mil refugiados.


O presidente ressaltou a importância de parceiras da OAB com entidades que buscam melhor qualidade de vida para essas pessoas que procuram o Brasil para se refugiar. "Além de uma obrigação legal da OAB, é bandeira histórica da entidade a defesa de valores ligados aos Direitos Humanos”, ressaltou.

O presidente da Comissão de Refugiados, Exilados e Proteção Internacional da OAB S P, Manuel Nabais da Furriela, lembrou que São Paulo é o único estado que tem uma comissão para tratar do tema.

“São Paulo é a cidade que mais recebe refugiados no país. A demanda de refugiados que vem para o Brasil deve aumentar ainda mais porque o Brasil é um país que recebe muito bem os refugiados. Nossa capacidade de assimilação de outras nacionalidades é muito boa. E isso não é uma questão de política governamental, é uma questão de identidade brasileira”, afirmou.

Segundo ele, é necessário que o governo federal faça mais ainda. Nós precisamos lutar para que o governo federal, principalmente, tenha políticas específicas para possamos atender os refugiados. Outra bandeira da OAB é que vão existir discussões a respeito de outras modalidades de refugiados. A questão dos refugiados ambiental tem de ser tratada. As normas internacionais não são claras sobre isso e a legislação precisa ser remodelada”, disse.

O padre Marcelo Monge, diretor da Cáritas Arquidiocesana de São Paulo falou sobre o trabalho da entidade e como ela surgiu.

“A Cáritas surgiu em 1948 depois do terremoto no Japão e está presente em 164 países, sempre com o objetivo de defender, garantir, promover a vida das pessoas. Em São Paulo, fazemos esse trabalho, desde a época das ditaduras na América Latina. Naquele tempo, o cardeal arcebispo de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns, defensor dos direitos humanos, abrigou e pedia para que padres e religiosos abrigassem pessoas que lutavam contra os governos ditatoriais e que se não fossem amparadas, seriam mortas. Depois de um tempo, ele pediu que a Cáritas assumisse esse trabalho”, contou.

A Cáritas atende por dia, segundo o padre Marcelo, cerca de 90 pessoas que procuram os diversos serviços oferecidos pela entidade, tem convênio com Acnur (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados) e o outro com o Ministério da Justiça, por meio do Comitê Nacional para Refugiados.

“Nós temos algumas empresas ou o CAT que oferecem postos para essas pessoas. Também oferecemos curso de português no Sesc Carmo. Além disso, como algumas chegam com depressão ou com síndrome pós-traumática, encaminhamos para médicos, psicólogos e psiquiatras. Temos um convênio com o Instituto de Psiquiatria da USP e contamos com uma psicóloga e uma psiquiatra na Cáritas que nos ajudam a elaborar um perfil do refugiado”, explicou.

A oficial de Elegibilidade do Conare (Comitê Nacional para Refugiados), órgão vinculado ao Ministério da Justiça, Flávia Ribeiro Rocha Leão, falou sobre o funcionamento do Comitê.

“O Conare faz 15 anos agora em julho. Ele foi criado com a lei 9474/97, a lei do refugiado, considerada uma lei avançada e que incorporou o que há de mais contemporâneo na legislação sobre o tema, reunindo três áreas do Direito, que seria o Direito Internacional Humanitário, o Direito Internacional dos Refugiados e o Direito Internacional dos Direitos Humanos,” explicou.

Além disso, a lei trouxe um avanço porque incorporou a Declaração de Cartagena, que foi um encontro que houve na Colômbia, em 1994, que adotou o conceito ampliado de refugiado.

“É refugiado também não só aquele que sai de seu país buscando proteção devido a perseguição. É de também refugiado aquele que foge de seu país porque o país está passando por graves violações dos Direitos Humanos”, concluiu.

O secretário-executivo da Comissão e professor de Relações Internacionais da FMU, Carlos Eduardo Siqueira Abrão, destacou a necessidade de uma reflexão quanto ao mundo em que vivemos e aquele que queremos.

“Os refugiados precisam de proteção porque são perseguidos devido à religião, do seu posicionamento político, da sua raça ou etnia e da sua nacionalidade. Estamos no s éculo 21, em 2012, e ainda as pessoas são perseguidas por esses motivos. O dia hoje é simbólico para refletirmos qual é a humanidade que queremos. É essa humanidade que continua a perseguir as pessoas por essas razões?”, questionou.

Abrão falou ainda sobre o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados. “Quando foi criado, era um órgão pequeno, restrito a poucos países. Hoje essa representação está quase no mundo inteiro e ainda existem Organizações Não-Governamentais atuando com os refugiados em convênio com governos. Hoje existem milhares de colaboradores para proteger os refugiados. Esse crescimento, se fosse em uma empresa, seria mostra de um enorme sucesso. Mas estamos falando de uma agência de Direitos Humanos que teve de crescer para continuar protegendo as pessoas perseguidas. Essa é uma história de fracasso das relações internacionais e da própria humanidade. Precisamos repensar o que queremos para o mundo”, f inalizou o professor.

Fonte: Site OAB SP

quinta-feira, junho 14, 2012

Genocídio religioso na Nigéria


TERÇA-FEIRA, 9 DE MARÇO DE 2010


Segue notícia do G1:

"Autoridades nigerianas estimaram que cerca de 500 pessoas foram mortas durante a onda de violência sectária ocorrida na cidade de Jos, centro da Nigéria, na madrugada de domingo.

Relatos de testemunhas registrados na imprensa local dão conta de que grupos muçulmanos da etnia Hausa-Fulani invadiram por volta das 3h00 da manhã o vilarejo majoritariamente cristão de Dogo-Nahawa.

O repórter da BBC Richard Hamilton informou que os invasores chegaram atirando e, quando as pessoas começaram a fugir de suas casas, eram mortas a golpes de facão. O ataque teria durado quase três horas e deixado também cerca de 50 casas incendiadas.

Segundo Martin Plaut, editor para a África da BBC, a emissora recebeu fotos da área que mostram corpos de crianças e mulheres enfileirados.

Um porta-voz da Cruz Vermelha na região, Robin Waudo, disse à BBC que seus médicos estão atendendo pessoas feridas com facões e queimaduras, e com membros fraturados. 'Neste momento, os confrontos se acalmaram e os militares estão tentando controlar a situação', afirmou.

O presidente em exercício da Nigéria, Goodluck Johnathan, colocou em alerta máximo as forças de segurança atuando na região central do país depois dessa nova onda de violência.

O ataque teria sido uma vingança pela morte de centenas de pessoas em janeiro, após confrontos entre cristãos e muçulmanos nos arredores de Jos. A região passou a ficar sob toque de recolher desde então.

A cidade de Jos tem sido palco de violência nos últimos anos justamente por estar posicionada na divisa entre o norte, de maioria muçulmana, e o sul do país, de maioria cristã.

A estimativa de 500 mortos foi feita pelo fórum cristão do estado de Plateau e confirmada por Gregory Yenlong, comissionário de informação do governo local, em entrevista a jornalistas nigerianos no vilarejo de Dogo-Nahawa.

O jornal nigeriano The Guardian relatou que o fórum cristão havia divulgado um comunicado em que condena o ataque classificado como 'uma provocação aos cristãos'.

'Dogo Nahawa é uma comunidade cristã. As testemunhas dizem que os militantes muçulmanos Hausa-Fulani vieram cantando 'Allahukabar' (exclamação muçulmana que exalta Alah) e invadiram as casas, cortando seres humanos, incluindo crianças e mulheres com suas facas e facões', diz o comunicado.

Os cristãos também protestam contra uma suposta omissão das forças armadas nigerianas. O comunicado relata que as forças de segurança teriam sido avisadas pelos cristãos do início do ataque, mas só teriam respondido ao chamado duas horas depois.

Peter Gyang, líder da comunidade local, disse ao The Guardian que os moradores da região não vão mais respeitar o toque de recolher. 'Nós seremos forçados a entrarmos em nossas casas às 6h00 da tarde, mas os invasores continuariam vindo e nos atacando sem qualquer intervenção do Exército ou da polícia. Então, não haverá mais toque de recolher para que nós possamos nos proteger'."