quarta-feira, janeiro 09, 2013

REUTERS: About 100 million Christians persecuted around the world


By Tom Heneghan

(Reuters) - About 100 million Christians are persecuted around the world, with conditions worsening for them most rapidly in Syria and Ethiopia, according to an annual report by a group supporting oppressed Christians worldwide.
Open Doors, a non-denominational Christian group, listed North Korea, Saudi Arabia and Afghanistan as the three toughest countries for Christians last year. They topped the 50-country ranking for 2011 as well.
Syria jumped from 36th to 11th place on the list as its Christian minority, first suspected by rebels of close ties to the Assad government, has increasingly become a target for radical Islamist fighters, the report said.

Ethiopia, which is two-thirds Christian, shot up from 38th to 15th place in the ranking due to a "complex mix of persecution dynamics" including attacks by radical Islamists and reprisals by traditional Christians against new Protestant movements.
Mali came from no listing for 2011 to 7th place because the sharia rule the Islamist Ansar Dine group imposed on the north of the country not only brought harsh punishments for the Muslim majority but also drove the tiny Christian minority, it said.
"There are over 65 countries where Christians are persecuted," said the report released on Tuesday by Open Doors, which began in the 1950s smuggling Bibles into communist states and now works in more than 60 countries.
"An estimated 100 million Christians worldwide are persecuted," the United States-based group said in the report. All but one of the 50 countries in the list - Colombia, which ranked 46th - were in Africa, Asia or the Middle East.

Christianity is the largest and most widely spread faith in the world, with 2.2 billion followers or 32 percent of the world population, according to a report by the Washington-based Pew Forum on Religion and Public Life.
It faces restrictions and hostility in 111 countries around the world, ahead of the 90 countries limiting or harassing the second-largest faith, Islam, another Pew report said.
"In recent years, we've been hearing that Christianity is the most persecuted religion in the world - that sounds right to us," said Open Doors France director Michel Varton at a presentation of the report in Strasbourg.

PERSECUTION

Leaders of various denominations - including Pope Benedict, whose Roman Catholic followers account for more than half of all Christians - increasingly make this accusation.
It may well be the case given Christianity's size and global spread, but it is hard to produce enough reliable comparative statistics to give it a solid empirical basis.
Some German politicians and human rights groups criticized Chancellor Angela Merkel last November for saying this at a Protestant Church conference there, saying it was pointless to try to rank religions according to how persecuted they were.
Open Doors, which documents cases of persecution of Christians, said its report was based on official studies, news reports and field reports and questionnaires filled out by its staff workers around the world.

Of the top 10 countries on the list - North Korea, Saudi Arabia, Afghanistan, Iraq, Somalia, Maldives, Mali, Iran, Yemen and Eritrea - eight are majority Muslim states threatened by what Open Doors called "Islamic extremism".

North Korea has kept its number one ranking for the past 11 years because it is illegal simply to be a Christian there, it said. Open Doors estimates that up to 70,000 North Koreans have been sent to labor camps for their faith.

The report said second-placed Saudi Arabia, which bans public practice of any faith but Islam, has a growing Christian population because of its migrant workers and some converts it says converted after watching Christian satellite television.

"Christians risk further persecution and oppression in the future due to the rising number of converts and their boldness in sharing their faith," it said.
(Additional reporting by Gilbert Reilhac in Strasbourg; Editing by Alison Williams)


Maconha vira erva sagrada?




Justiça bloqueia bens de líder da "igreja da maconha", em Americana (SP)

Por Eduardo Schiavoni

A Justiça de Americana (127 km de São Paulo) decretou o sequestro dos bens de Geraldo Antonio Baptista, o Geraldinho Rastafári, 53, líder da Primeira Igreja Niubingui Etíope Coptic de Sião do Brasil, conhecida como "igreja da maconha". Ele foi preso em agosto sob a acusação de tráfico de drogas. Com a medida, os bens do líder religioso não podem ser vendidos até que o julgamento dele ocorra pela Justiça.

A medida inclui o imóvel que é sede da Igreja, no bairro Praia dos Namorados, em Americana. Segundo Marlene Martins, mulher de Geraldinho e uma das responsáveis pela igreja no período em que ele está preso, a medida não tem alterado, no entanto, a rotina de cultos.

"Perdemos nossa liderança, então o movimento cai um pouco. Muitos universitários, principalmente, ficaram com receio após a prisão. Mas continuamos funcionando normalmente", disse. Procurado, o Ministério Público não se pronunciou sobre o caso.

A próxima audiência do caso está marcada para o dia 17 de janeiro, segundo informações do Fórum de Americana. Geraldinho foi preso em flagrante, em 15 de agosto do ano passado, quando foram encontrados 37 pés de maconha em sua casa.

Na ocasião, dois jovens de 18 anos foram presos e um adolescente foi apreendido. Ele afirmou que a planta é cultivada para uso religioso, o que é permitido pela legislação brasileira, e consumida apenas em ocasiões de culto, mas acabou sendo enquadrado por tráfico.

Manifesto
À espera de julgamento, Marlene e os adeptos da "igreja da maconha", bem como defensores da causa, têm usado a internet para realizar uma campanha a favor da libertação de Geraldinho.
Até a tarde de hoje, mais de 3.200 pessoas já assinaram uma petição virtual pedindo a libertação de Geraldinho. Segundo Marlene, o grupo também pede o auxílio de entidades como a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

Segundo os advogados de Geraldinho, ele irá dizer, durante o julgamento, que a maconha pode ser usada de forma ritual nos cultos da igreja e que, ao não permitir que isso ocorra, a Justiça desrespeitaria o item constitucional que garante liberdade religiosa aos brasileiros.

Fonte: UOL

domingo, janeiro 06, 2013

Faculdade cria "ambulatório" de causas religiosas


A Faculdade de Direito da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, vai criar o primeiro "ambulatório judicial" de liberdade religiosa do país. O objetivo é trabalhar com casos como o de um prisioneiro que cumpre sentença na Flórida e que se converteu, já adulto, ao judaísmo, pleiteando assim o direito de fazer uma circuncisão mesmo encarcerado. Ou, então, o caso de uma fiel adventista da Igreja do Sétimo Dia, cujo empregador se recusa a ajustar a grade de plantão para que ela possa observar o sábado, deixando assim de trabalhar no último dia da semana.

O investimento inicial no projeto foi de US$ 1,6 milhão, sendo integralmente financiado por uma entidade de Washington, o Fundo Becket para a Liberdade Religiosa, que milita por políticas favoráveis à liberdade de expressão e de crença nos Estados Unidos. O objetivo, dessa forma, é atender a clientes de todas as religiões.
“A intenção do ambulatório é ensinar habilidades profissionais aos estudantes de Direito a partir de situações e conflitos reais", disse James Sonne, que vai dirigir o projeto. Acreditamos que a questão da liberdade religiosa oferece uma oportunidade singular para o exercício desse tipo de consultoria jurídica, além de ser algo que motiva os estudantes. À medida que a cultura se torna cada vez mais diversa, é uma excelente oportunidade para que os alunos de Direito representem clientes cujas crenças difiram das deles próprios”, observou Sonne à reportagem do semanário The National Law Journal.

De acordo com os organizadores, o projeto tem mobilizado candidatos que desejam advogar para os clientes cujo o perfil se enquadre para a consultoria do ambulatório judicial. Contudo, as primeiras críticas à iniciativa já começam a aparecer. Mat Staver, reitor da Liberty University School of Law, instituição de ensino de orientação cristã, disse que é preocupante o fato do ambulatório atender clientes muçulmanos, conforme avança a “ideologia e política islâmicas” no país. Sonne rebateu as críticas. Argumentou que a liberdade de crença deve ser estendida a todos os credos.
A maioria dos casos em que o projeto irá atuar deve envolver questões referentes à Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos, à Lei de Restauração da Liberdade Religiosa, de 1993, à Lei de Uso da Terra Religiosa e de Pessoas Institucionalizadas, de 2000, formulada para corrigir distorções da norma de 1993, e ao chamado Título VII do Código de Direitos Civis dos Estados Unidos, de 1964.
Um dos casos em que o ambulatório deve atuar diz respeito a um detento de origem indígena nos EUA, que teve negado o direito de fumar uma espécie cachimbo cerimonial. O fumo é liberado nos momentos de recreação na penitenciária em que o prisioneiro cumpre pena, mas não para fins cerimoniais.

O Ambulatório Judicial de Liberdade Religiosa de Stanford será inaugurado em 14 de janeiro com a apresentação de palestras de especialistas.

Fonte: Revista Consultor Jurídico