Por Pecajo
Os graves acontecimentos do Cenário político nacional, fartamente explorados pelos órgãos noticiosos, até com manchetes de cunho policial, aumentam o nosso sentimento de frustração e impotência diante da imensurável corrupção que predomina, em especial dentre os que ocupam postos de comando. É verdadeira agressão à moral e ao respeito para com os trabalhadores e empresários que “carregam às costas” os custos de manutenção desse imenso Circo que não para de crescer. A ambição e o orgulho ilimitado se associam à absoluta carência de formação moral e à ausência de princípios que determinam o respeito às Leis Divinas.
Homens que se deixam dominar pela vaidade, exacerbando sentimentos de posse, ostentam pose de “democratas”, mesmo quando desmascarados pela corajosa e escandalosa imprensa. Menosprezam a opinião pública simplesmente por desfrutarem de privilegiada posição, e nela pensam permanecer para a eternidade. Em verdade, abrem mão muito facilmente de importante pedra do alicerce da vida: O Respeito a si mesmo. São medíocres na avaliação do que já possuem, prisioneiros do frenesi que os faz atletas na corrida do “quero mais”, do “meu muito ainda é pouco”.
A desmedida ambição é a razão que os faz insatisfeitos, sarcásticos com a Lei, ridículos no ímpeto de conquistar mais e mais. Tornam-se, a cada dia, mais egoístas, ignorando as mágoas e a miséria que ajudam a produzir. Vaidade, orgulho, presunção e narcisismo são vocábulos insuficientes para qualificar a quantidade de usurpadores que ocupam postos importantes no cenário político. É patente o desprezo pelo respeito do homem para com o homem e também com o Criador. A prioridade é o interesse próprio; o bem e o respeito ao semelhante, talvez, se sobrar tempo. O coração egoísta é a raiz das plantas nocivas que geram frutos putrefatos no campo da atividade política.
A Lei pressupõe a aplicação da justiça. Esta se torna complacente com os que desfrutam de liberdade ilimitada e não têm a consciência como ferramenta de trabalho. Usurpam, prevaricam, defendem-se publicamente como se fossem paradigmas da honestidade.
. Seres decadentes iludidos com a falsa felicidade de assumir o poder a qualquer custo. Amealham rapidamente grandes fortunas esquecendo-se de que têm a responsabilidade de compor a vitrine dos exemplos, pois somente o aperfeiçoamento moral caracteriza o verdadeiro progresso que justifica a dádiva da vida. Parecem desconhecer que grandes gênios da humanidade viveram de forma simples, desprovidos de alegorias, entusiasmados diante de descobertas que produziriam o bem comum; simplesmente se esqueceram de si mesmos.
Quem desvia recursos destinados à comunidade é vil ladrão, que recebe procuração de seus irmãos cidadãos, mas despende tempo e recursos na exclusiva busca de enriquecimento pessoal. Esse é dos mais deploráveis componentes do atual cenário público, e lamentavelmente é muito comum que permaneça impune e até intocável...
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